sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Expectativa



Significado de Expectativa

s.f. Esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades: a expectativa de um bom negócio.
Ansiedade, esperança: estar na expectativa de ser nomeado.


Definição de Expectativa

Classe gramatical de expectativa: Substantivo feminino

Separação das sílabas de expectativa: ex-pec-ta-ti-va

Plural de expectativa: expectativas

Possui 11 letras
Possui as vogais: a e i
Possui as consoantes: c p t v x
A palavra Expectativa escrita ao contrário: avitatcepxe


E você?! O que está esperando?


sábado, 12 de novembro de 2011

A sorte e o açúcar


"Sorte pra mim é sol no sábado. É reunir os melhores amigos com chapeuzinho de aniversário. É saber que amanhã é sexta. Sorte é saber que eu sou forte, capaz e saudável. É ter pra quem ligar quando eu quero rir. E ter alguém pra chamar quando eu quero colo. É ter certezas. De que vai dar tempo. De que vai dar saudade. E de que eu sou determinada a ponto de quebrar a cara (e de não desistir com isso)."

Sorte é ter um passado doce e o açucareiro nas mãos.

p/ Pattymazza 

de Milenagouvea

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

...arte poética



O Pensador é a principal obra do escultor francês Auguste Rodin. A obra original, em bronze, foi criada em tamanho reduzido em 1880, mas em 1904 Rodin decidiu ampliá-la para 1,80 m. A intenção inicial era representar Dante em frente dos portões do Inferno. Posteriormente, Rodin autorizou a produção de vinte réplicas da escultura.

O rigor técnico e a monumentalidade da obra são notáveis. Tecnicamente exprime a admiração que Rodin nutria por Miguel Ângelo. O próprio nu é entendido como um elemento de influência daquele gênio do Renascimento.

Numa breve reflexão sobre o significado desta obra, é impossível escapar à pergunta: em que pensa o pensador? Aquela imagem de meditação profunda, aquela atitude de introspecção meditativa não apela, a meu ver, para o simples acto de raciocínio.

Talvez ele pense na natureza dos próprios pensamentos. Porque pensar é também um acto que advém da alma e não apenas da inteligência. Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar. O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano, tanto quanto a sua dimensão física.

Aquele que pensa eleva-se a um patamar muito acima do mundo físico e mesmo intelectual.

O pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico, ao homem-músculo, primitivo e banal que vive no mundo vegetal da força bruta. No entanto, o Pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula. Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos. Para lá do físico, para lá do cérebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano. O pensador de Rodin pensa e sente; talvez chore e ria; talvez o faça apenas dirigindo-se ao seu próprio interior. Porque a nudez do corpo nada diz sobre a imensidão do seu íntimo. A nudez exprime a dimensão estética; a reflexão explora toda a dimensão da alma.

Talvez hoje, mais de um século passado sobre a obra de Rodin, seja necessário pensar um pouco mais na inutilidade da dimensão física e na escravidão do raciocínio. Talvez o convite deste pensador seja o retorno ao universo imenso e encantador da alma; onde a poesia e a arte preenchem a espírito; onde o sentido da vida se resume ao verdadeiro sentir, ao mundo encantado mas profundamente humano das emoções e dos sentimentos; ao universo infinito onde se encontra a alegria, o amor e a felicidade.

Texto de Zeus



Os 25 Pensadores Monumentais e a Fundição
Um ano antes de morrer, em 1916, Rodin legou ao Estado o conjunto de sua obra e os direitos de reprodução - em disposições que não incluem nenhuma cláusula, limite ou condição, ou sequer uma recomendação. Durante a vida, aliás, Rodin permitiu reproduções sem controle de diversas obras como a espetacular O Beijo, por exemplo (algumas outras tiveram exclusividade exigida por compradores e o gesso original destruído).

Ao final da Segunda Guerra o Museu Rodin (depositário das obras do escultor desde 1908 e aberto ao público em 1919) interferiu decisivamente nesse processo e o regularizou. As esculturas de bronze se pautam hoje pelo decreto de 1981 que distingue edições originais de tiragens posteriores. E embora a obra de Rodin tenha caído em domínio público em 1982, o Museu se reserva o direito de avalizar a obra, sendo um caso especialíssimo o do Pensador Monumental.

Os 25 exemplares do pensador existentes no mundo - única tiragem final - foram feitos a partir do modelo de gesso de goma laqueado de Eugène Rudier, fundidor de Rodin a partir de 1902 e fundidor exclusivo do Museu Rodin até sua morte, em 1952. Sua localização no mundo está na lista a seguir.

Localização de O Pensador
França
1. Paris - Museu Rodin - Cópia exibida em frente ao Panthéon de 1906 a 1922 - Fundição A. Rudier
2. Meudon - Túmulo de Rodin e de sua esposa, Rose Beuret - Fundição A . Rudier
Bélgica
3. Laeken - Palácio Real - Fundição A. Rudier
Dinamarca
4. Copenhague - Ny Carlsberg Glyptotck - Fundição A. Rudier 
Alemanha
5. Bielefeld - Kunsthalle - Fundição G. Rudier 
Rússia
6. Moscou - Pushkin Museum of Fine Arts - Fundição A. Rudier 
Suécia
7. Estocolmo - Prins Eugens - Waldermarsudde - Fundição Hébrard 
Estados Unidos
8. Baltimore - Museu de Arte de Baltimore - Fundição A. Rudier 
9. Cleveland - Museu de Arte de Cleveland - Fundição A. Rudier 
10. Detroit - Instituto de Arte de Detroit - Fundição A. Rudier 
11. Louisville - Universidade de Louisville - Fundição Hébrard 
12. Nova York - Universidade de Columbia - Fundição A. Rudier 
13. Nova York - Centro de Escultura B. Gerald Cantor - Fundição G. Rudier 
14. Pasadena - Museu Norton Simon - Fundição G. Rudier 
15. Filadélfia - Museu Rodin da Filadélfia - Fundição A .Rudier 
16. São Francisco - Palácio da Legião de Honra da Califórnia - Fundição A. Rudier 
Argentina
17. Buenos Aires - Plaza Del Congresso - Fundição A . Rudier 
Japão
18. Kioto - Museu Nacional - Fundição A. Rudier 
19. Nagóia - Museu da Cidade -Fundição G. Rudier 
20. Shizuoka - Museu Regional- Fundição G. Rudier 
21. Tóquio - Museu Nacional de Arte Ocidental - Fundição A. Rudier

estão faltando, não?

domingo, 6 de novembro de 2011

Mitomania ou Pseudologia Fantástica





Dizer a verdade é um sofrimento para quem tem mitomania, doença definida como uma forma de desequilíbrio psíquico caracterizado essencialmente por declarações mentirosas, vistas pelos que sofrem do mal como realidade.
Desse ponto de vista, podemos dizer que o discurso do mitômano é muito diferente daquele do mentiroso ou do fraudador, que tem finalidades práticas. Para estes, o objetivo não é a mentira, sendo esta apenas um meio para outros fins. Contam histórias ao mesmo tempo que acreditam nelas. É também uma forma de consolo.
Esse distúrbio tem sua origem na supervalorização de suas crenças em função da angústia subjacente. Muitas vezes as mesmas se apresentam unidas à angústia profunda, TOC, depressão e pós-depressão.
De um lado, o mitômano sempre sabe no fundo que o que ele diz não é totalmente verdadeiro. Mas ele também sabe que isso deve ser verdadeiro para que lhe garanta um equilíbrio interior suficiente. Em determinado momento, o sujeito prefere acreditar em sua realidade mais que na realidade objectiva exterior. Ele tem necessidade de contar essa história para se sentir tranquilizado e de acordo consigo mesmo.
A mitomania não pode ser considerada como uma mentira compulsiva, e sim como uma doença que se não tratada pode causar transtornos sérios à pessoa que possui. Em geral, essa manifestação deve-se à profunda necessidade de apreço ou atenção.
A maioria dos casos de mitomania, ao serem expostos, tornam-se vergonhosos. Todavia, os mitômanos que buscam ajuda por vontade própria, pedindo a seus familiares e principalmente aos seus amigos, são considerados extremamente raros, pois eles veem que estão sofrendo de um mal e desejam acima de tudo curar-se. O papel dos companheiros se torna extremamente importante na vida do indivíduo que sofre da doença, já que eles que irão indicar os pontos e erros.
Grande parte dos casos de mitomania levam ao suicídio, principalmente se associados a depressão e pós depressão. O indivíduo ao não obter o apoio necessário e ser excluído daquele grupo que frequentava ou participava acaba por vivenciar uma situação sem saída, isto é, o mesmo acaba por ser excluído de seus gostos e vê-se sem aquilo que ama e deseja. Casos comuns demonstram que mitomaníacos envergonhados de si, pelo porte de sua doença, infligem-se o óbito quando abandonados por amante, que não compreendem a sua doença e o abandonam, não acreditando na possibilidade de uma cura ou não restabelecendo os laços afetivos de antes.
Aconselha-se aqueles que rodeiam o mitômano, principalmente se o mesmo obteve uma conversa clara expondo a sua vontade de melhora, a não largarem-no, podendo tal atitude acarretar desejos inconstantes, profunda melancolia, depressão e desejo de suicídio da parte do mitomaníaco. Inicialmente o mesmo apresentará sintomas de solidão e grande desejo de estar acompanhado daqueles que ama. Contudo, ao ver que isso não é possível, acaba optando pelo desejo de morte.
Motivação
Não se sabe ao certo os motivos pelos quais a mitomania se manifesta. Primeiro, porque acarreta milhares de fatores sócio-psicológicos da pessoa afetada e, segundo, porque enfatiza uma situação social, podendo, então, mostrar-se eventual dependendo das circunstâncias presentes na época em que o indivíduo está vivendo. Na maioria das vezes é por desejo de aceitação daqueles que o rodeiam.
Cura
A cura do indivíduo reside muitas vezes na implementação de um quadro de cuidados que associa o tratamento em meio psiquiátrico do problema subjacente a um acompanhamento psicoterapêutico. Tal acompanhamento torna-se a parte mais importante, sendo realizado pelas pessoas que rodeiam o mitômano e que o mesmo requisitou para ajudá-lo. É importante nunca negar ao mesmo tal acompanhamento, sendo este a chave para a cura, até mais importante que um tratamento psiquiátrico.



Fonte: 

 http:pt.wikipedia.org/wiki/Mitomania  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Loucos e Santos - Oscar Wilde

‎"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."