sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A saudade

Lembro de tardes preguiçosas,
do vento fresco da montanha
espantando o calor do meio-dia.
Lembro dos cafés da tarde,
dos doces e conversas infinitas.
Lembro das noites sem programação,
das cartas, moedas, discos antigos,
relíquias que guardo escondidas.
Lembro de sempre me sentir em casa,
mesmo estando sempre sozinha.
Lembro de ter um colo pra chorar
sem precisar explicar o motivo.
E me lembro de todos os problemas,
quantos problemas, de todos os lados.
Mas tive todo o apoio do mundo,
todo o orgulho, toda confiança.
Parece ontem que perdi o chão,
mas hoje estou aqui de pé,
os anos correram sem avisar.
O tempo apressado roubou
expressões, cheiros, jeitos.
Ficaram somente momentos,
alguns pedacinhos de tempo,
de vida com os que já partiram



Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/insolito/2012/01/saudade.html#ixzz1kesEiRJI

www.cancerdemama.com.br



Cada vez que você estende a mão ...e toca um coração ou uma vida... o mundo se transforma.”, é quando aquela luz que brilha mais que muitos sóis acende na essência da sua alma e te empurra para o bem. Este é um gesto nobre, apenas para pessoas de bem.

....amigos, em meio a tanta 'bandalheira' neste mundo virtual, graças a Deus existem também assuntos sérios e de UTILIDADE PÚBLICA que precisam de nossa atenção e respeito.

Este é um deles:

O Instituto do Câncer de Mama está com uma importante campanha.

Cabe a nós atendermos sua solicitação e ampará-lo, pois se depender somente do governo será seu fim!!!

Vamos salvar o site do câncer de mama? Não custa nada.

O Site do câncer de mama (www.cancerdemama.com.br) está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda. Demora menos de um segundo, ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamografia Digital Gratuita', a esquerda na tela inicial.

Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.

Repassem do modo que for mais conveniente, pelo Facebook, o link pelo Twitter, por email, etc.

E assim estaremos ajudando a salvar este site tão importante.
www.cancerdemama.com.br
Não pretenda mudar o mundo, apenas faça sua parte!




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ver e enxergar



“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”. Já na epígrafe de “Ensaio sobre a Cegueira”, Saramago mostra sua real interpretação para a cegueira exposta no livro. Mais do que um retrato de como as pessoas agiriam se não pudessem enxergar, o autor propõe uma análise da sociedade em que vivemos.

Saramago joga com a diferença entre as palavras ver e olhar. O olhar aparece como a própria visão, o ato de enxergar. E o ver aparece como a capacidade de observar, de analisar uma situação. E para ele, a maior dificuldade do ser humano é justamente conseguir enxergar além do superficial.

A cegueira apresentada por Saramago pode ser encarada como a alienação do homem em relação a ele mesmo. No livro, quando a cegueira branca se torna uma epidemia, os problemas da nossa sociedade que não queremos enxergar se intensificam de tal forma que chega a um ponto em que o civilizado se torna primitivo. As regras da civilização são quebradas e o instinto de sobrevivência toma conta do homem.

Durante o tempo em que ficam sem visão, o desespero dos personagens faz com que alguns deles usem artifícios sujos para conseguir sobreviver. A partir disso, observamos situações como segregação de grupos, abuso de poder pelos mais fortes, disputas por comida, ganância, traição, violência e abuso sexual. E nas entrelinhas, inúmeras chances de praticar a solidariedade.

E quais dessas situações descritas acima não são comuns em nosso cotidiano? Todos esses fatores citados são problemas da sociedade em que vivemos. Freqüentemente lidamos com abuso de poder das autoridades; desigualdade social, em que grande parcela da população vive abaixo da linha de pobreza e nem se quer faz uma refeição por dia; todo o tipo de violência, física, moral ou sexual, inclusive, feitas também pelas próprias autoridades. Sem contar os diversos tipos de preconceito que geram a segregação de muitas pessoas.



Enfim, nada do que os personagens de Saramago sofrem no livro é estranho para nós. E o que ele queria nos mostrar é exatamente isso. Na verdade, o autor fala da nossa cegueira cotidiana em relação a crise de nossa própria sociedade. Que ironia, tudo parecer mais visível quando não se pode enxergar. Só damos valor quando o problema nos afeta diretamente.

Através de uma escrita densa e chocante, Saramago mostra como o ser humano reage às próprias necessidades e principalmente às próprias incapacidades. Mostra como não conseguimos suportar a impotência e o desprezo causado por ela. Além disso, nos faz refletir sobre a moral, a ética e as nossas próprias convicções.

A cegueira dos olhos é apenas uma metáfora para a nossa verdadeira cegueira mental. A perda de um dos sentidos aparece como pano de fundo para fazer um retrato da nossa sociedade: individualista, oportunista, chantagista, preconceituosa e por vezes solidária. A única diferença é que sem a visão, essas características não se descriminariam por classe social ou raça.

“Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”.


Artigo da autoria de Mariana Keller.
Jornalista recém-formada e metida a fotógrafa nas horas vagas. Adora as coisas simples da vida. Observadora ao extremo, faz de cada sorriso e olhar alheio uma história inventada..

Leia mais:

http://lounge.obviousmag.org/memorias_do_subsolo/2012/01/a-verdadeira-cegueira-de-saramago.html#ixzz1kEfTnUme

http://www.imeviolao.com.br/arte-cultura/filmes/ensaio-sobre-cegueira.php

http://www.coladaweb.com/resumos/ensaio-sobre-a-cegueira-jose-saramago

sábado, 21 de janeiro de 2012

Celebração aos 4 sentidos





Formas simples de fazer o bem. Com todas nossas forças não conseguiremos, jamais, a entender o quão importante é para um deficiente viver algo assim. Parabéns pela educação dada aos filhos; estão colhendo os frutos dela.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

adaptação



Três advogados e três engenheiros estavam viajando de trem para uma conferência.

Na estação, os três advogados compraram um bilhete cada um, mas viram que os três engenheiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos advogados)
- Espere e verá - respondeu um dos engenheiros.

Então, todos embarcaram.

Os advogados foram para suas poltronas, mas os três engenheiros se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes.
Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora.
Os advogados viram e acharam a idéia genial.
Então, depois da conferência, os advogados resolveram imitar os engenheiros na viagem de volta e, assim, economizar um dinheirinho. (reconheceram a boa idéia dos engenheiros, porém com a criatividade que é peculiar à profissão, resolveram melhorar).
Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os engenheiros compraram só um bilhete mas, para espanto deles, os advogados não compraram nenhum.

- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? (um engenheiro perguntou perplexo).
- Espere e verá - respondeu um dos advogados.

Todos embarcaram e os engenheiros se aespremeram dentro de um banheiro e os advogados em outro, ao lado.
O trem partiu. Logo depois, um dos advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos engenheiros, bateu e disse:
- O bilhete, por favor...

sábado, 14 de janeiro de 2012

A vida como ela é

MORAR FORA do seu país...
não é apenas aprender uma nova língua.
Não é apenas caminhar por ruas diferentes ou conhecer pessoas e culturas diversificadas.
Não é apenas o valor do dinheiro que muda.
Não é apenas trabalhar em algo que você nunca faria no seu pais.
Não é apenas conquistar um diploma ou fazer um curso diferente.

Morar fora não é só fazer amigos novos e colecionar fotos diferentes.
Não é apenas ter horarios malucos e ver sua rotina se transformar diariamente.
Não é apenas aprender a se virar, lavar, passar, cozinhar.
Não é apenas comer comidas diferentes.
Não é apenas não ter que dar satisfações e ser dono do seu nariz.
Não é apenas amar o novo, as mudanças e tambem sentir saudades de pessoas queridas e algumas coisas do seu país.
Não é apenas a distância.
Não são apenas as novidades.
Não é apenas uma nova vista ao abrir a janela.

Morar fora é se conhecer muito mais.
É amadurecer e ver um mundo de possibilidades a sua frente.
É ver que é possivel sim, fazer tudo aquilo que você sempre sonhou e que parecia tão surreal.
É perceber que o mundo está na sua cara e você pode sim, conhece-lo inteiro.
É ver seus objetivos mudarem.
É mudar de idéia.
É colocar em prática.
É ter que mudar sua cabeça todos os dias.
É deixar de lado as coisas pequenas.
É saber tampar o seu ouvido.
É se valorizar.
É ver sua mente se abrir muito mais, em todos os momentos.
É se ver aberto para a vida.
É não ter medo de arriscar.
É colocar toda a sua fé em prática.
É ter fé.
É aceitar desafios constantes.
É querer voltar e não conseguir se imaginar no mesmo lugar.

Morar em outros paises é se surpreender com você mesmo.
É se descobrir e notar que na verdade, você não conhecia a fundo algo que sempre achou que conhecia muito bem:
VOCÊ MESMO.....

do fcbk da Macaca

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

o 1° dia do resto de nossas vidas

Há tempos que para um brasileiro médio como eu, como você, os anos novos significam tempos de mudança. Não necessariamente tais mudanças ocorrem.

É sim, o início de um novo ciclo, ou mais óbvio, de um novo calendário. A mudança deve ocorrer dentro de nós, e não somente na folhinha a qual olhamos e trocamos todos os dias. E quem não quer mudanças?! Quem não está a procura de novos desafios, emoçõesrealizações?!
Que atire a primeira pedra.
Seja a enorme vontade de parar de fumar, de beber, de mudar de ares ou de trabalho. De país! 
Medos?! Ah, esses temos todos, inútil dizer que não, inútil dizer que estamos deles livres; nos acompanham e as vezes - inconscientemente - decidem por nós. 

Nossa existência é feita essencialmente de experiências, sejam elas boas ou ruins. Nosso crescimento pessoal não tem um limite, uma pontuação ou algo do gênero. E é por isso, e por outras circunstancias, que no momento não vem ao caso, que decidimos pelo sim ou pelo não.
Trabalhe seus medos, avalie as possibilidades e nunca, mas nunca, deixe de viver!

Sobre mim, sobre você. Sobre nós e esta tela de vidro, e sobre os circuitos que nos conectam.

A tecnologia é um dos motores da impessoalidade imperante.
Nossas relações são dependentes de recursos abstratos.
Construímos ideais em universos artificiais,
em busca de atenção fria, estática, superficial.
Alimentamos o isolamento coletivo.
Trocamos sonhos por televisão.
Sorrisos e vozes por caracteres especiais e cliques.
Borboletas no estômago por janelas em messengers.
Olhares por ondas eletromagnéticas.
Há um retrocesso expressivo em andamento.
Vivemos hipnotizados por vidros brilhantes,
tal qual mariposas desviadas do curso.
Horas sem falar, ouvir, sorrir, lamentar.
Sem notar o caminhar do dia e o anoitecer.
Sem ver raios, trovões e tempestades,
ou aproveitar o sol confortável de tardes preguiçosas.
Desligando as luzes, estamos míopes e sozinhos.
Não que a tecnologia seja a vilã de nossa era.
O cuidado é para não sermos reféns de nossas criações.
Quem sabe viver um dia inteiro com eletrônicos desligados.
Dar espaço para o tédio, para o pensamento, para a busca.
Acompanhar os minutos e ver como nos sobra tempo.
Precisamos levar um choque de realidade,
tal qual esquizofrênico ao confrontar a ilusão.
Ter coragem de mostrar quem somos em carne e osso,
sem pixels, códigos binários e correções intangíveis.

Eu estou tentando, e pretendo conseguir...


publicado por Larissa Caramel em 09 de janeiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

reflexão



"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião.

Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."

Nelson Mandela

do fcbk da Valma

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sabemos tudo?

Einstein quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu:

“Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

Deus segundo Baruch Spinoza*

"Pára de ficar rezando e batendo o peito!

O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. 
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. 
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. 
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho? Pára de ter tanto medo de mim. 
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.

Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?

Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti

A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas. Eu te fiz absolutamente livre. 
Não há prêmios nem castigos
Não há pecados nem virtudes
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? 
Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? 
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti."


*As sábias palavras são de Baruch Espinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677. 
Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. 
Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.
 
Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII. 
Continuam verdadeiras e atuais até a data de hoje. Para quem as compreende.


do email da Tanea

receita



O novo ano iniciou, nossa vida não mudou! Faça cada dia valer a pena, sendo ele o primeiro de um novo ano ou não! Trace sua meta, arregace suas mangas, construa seu futuro! Amanhã será o primeiro dia do resto de nossas vidas; viva-o.