segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Novo Já Nasce Velho



Enquanto a voz amena
Fala de equilíbrio
Um rosto é só um rosto
E quem está falando
Parece uma questão divina
E a tv tira a atenção
Na hora do culto hardcore
Pois a miséria é um insulto
Motiva a fé do mundo
E o defunto não deve enjeitar a cova
Humilde, desumano
Não vou duvidar do passado
Como se já não existissem velas para acender
Mas que diferença faz
Se nossas mães não choram mais
E de meu pai não vejo sorriso
Se o velhos não podem
Criar suas rugas
O novo já nasce velho
O Rappa

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